domingo, 4 de setembro de 2011

Educação: Construção Histórica


Referente à aula de Educação e Práxis do dia 01 de setembro de 2011.

A educação é um processo, uma construção. E essa construção interfere em nossa leitura, seja de mundo ou da escrita. Tendo em vista esse "movimento" li o texto "SER PROFESSOR É GOSTAR DO OUTRO" produto de uma entrevista com a professora Juvany Viana, que teoricamente é uma professora leiga.
Resumidamente o texto trata da relação indivisível de uma mulher com a educação, onde esta realiza uma série de sacrifícios para possibilitar que os estudantes de um pequeno município baiano possam estudar. Ela compra lápis, merenda e até mesmo doa materiais de construção para construção de um prédio para a escola.
Dentro desse contexto só farei uma ponderação a cerca do oficio do professor diferenciando paixão de sacerdócio e de forma mais geral de transferência de responsabilidade.
Eu entendo dentro das leituras que tenho feito até aqui que está havendo uma transferência dos problemas do estado pra a população, afinal a professora enquanto exemplo individual é muito interessante, porém não entendo que todos tenhamos que seguir aquele exemplo, pois os professores acabam sendo responsabilizados quando fazem greves ou manifestações exigindo condições adequadas e humanas de trabalho. Nesse ponto entramos na questão do sacrilégio da profissão, tendo Juvany uma pessoa que sacrifica sua vida para SER professora, e entendo que o sacrifico individual leva a solução momentânea e especifica da causa, não melhorando a educação como um todo. O professor deve ser apaixonado pelo que faz, mas essa paixão irá se configurar melhor quando conjunta com outras paixões, e através da criatividade corroboraram para solução geral agindo localmente, mas com perspectivas no coletivo.
Os temas abordados no texto podem ser reeditados nos meus pensamentos, seja pra radicalização ou flexibilização, afinal é uma produção histórica a nossa leitura sobre o mundo. Mas por tempo concluo com frase da professora Amanda Gurgel “Não dá pra salvar o mundo com um quadro negro e um giz na mão”, as vezes falta até o giz.

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